A planta e o laço!
Sou uma planta que aqui cresci
Neste pequeno pedaço, de vida
As grades de silêncio que vivi,
Rastos de dor me fez mendiga
Aturdida, penso neste mundo
Onde te conheci e me atei a ti
Laço atou demais e vi o fundo,
Recolho-me no palco onde vivi
Porque o laço, onde tanto me atei
Que minha ingenuidade inventou,
Neste meu mundo tudo é diferente
Neste desafio, meu amor encontrei
Dor e esperança a vida me deixou,
A planta cresceu mas nunca secou!
© Maria de Lurdes Cunha