3 de novembro de 2015

VOLÚPIA ANCESTRAL




VOLÚPIA ANCESTRAL


Acorda a noite, adormece o dia,
Eu vejo tudo agora transparente
No teu olhar, o sonho de poesia
Que leva pra um lugar diferente.

Lugar onde tudo se torna magia
Diferente desta nossa realidade.
Acorda a noite, adormece o dia
Desperta a nossa sensualidade.

Essa volúpia, sagrada, ancestral
Que herdámos com nosso nascer
Essa natureza de pecado mortal.

Que não conseguimos desprender
Porque, tudo em nós é tão natural,
Como o beijo que mata meu prazer.

© Joaquim Jorge de Oliveira