21 de julho de 2015

DOR D’ALMA




DOR D’ALMA


Esta dor d’alma, vaga e incerta
Que no coração incauto s’alojou
Só na beleza da tua essência s’acalma
Esta vaga e incerta dor d’alma

Ah! Se pudesse tocar-te uma única vez mais
Nem que fosse apenas com o meu olhar deslumbrado
Seria como um bálsamo que nas mãos calma
Esta vaga e incerta dor d’alma

Esta dor que só na alma germina
Arco retesado, flecha disparada com precisão
Será sonho desperto, ventura divina?
Esta vaga e incerta dor d’alma

Esta vaga e incerta dor d’alma
Que de tanto consumir alimenta o viver
Antes perecer do que perder esta dor
Esta dor d’alma, vaga e incerta.