16 de julho de 2015

PARA TI... FLOR DA MINHA ROSEIRA!


Imagem - Omar Ortiz- Sensuality in Art


Para ti… Flor da minha roseira!


Tu flor maldita, por quem tive o privilégio de me apaixonar, ainda em botão… Despiste-te das tuas pétalas iriadas que te cobriam esse corpo tão bem feito e desafiaste-me para em meus braços te tomar! Tomei-te e depois de te sacar todas as pétalas que ainda te cobriam deitei-te a meu lado e sussurrei-te palavras amorosas… Beijei-te, abracei-te e, de repente, já não era eu, agarraste-te a mim e pediste com toda a tua veemência para fazermos amor… Tinhas atingido o clímax… Estavas no ponto de rebuçado, aquele estado febril em que já não há retrocesso… Fizemos pois amor, de todas as maneiras e feitios, desdobramo-nos e descobrimos nossos corpos… Procuramos todos os pontos “G” que em cada um de nós existia e encontramo-los… Depois, não mais nos seguramos e de forma intensa praticamos o coito e, nossos fluídos se misturaram em nossos corpos suados e brilhantes tal era o estado em que os dois nos encontrávamos… Não posso crer que isto tenha acontecido mas que é um facto real, não tenhas dúvidas… Agora espero outra oportunidade para voltar a te ter em meus braços, para fazer em ti tudo aquilo que te faça ir aos céus e pedir-te sempre mais e mais, nem que seja para além das capacidades que, normalmente, se esgotam mas, por ti, tudo farei para que isso jamais aconteça… Quero-te ter e fazer-te mulher, fazendo sexo como deve ser, mesmo que aches que é anormal esse tipo de o fazer!
Lembrando bem, pergunto-me muitas vezes o porquê de o amor ser assim e porque não ser da forma que deveria ser… Acabem-se com alguns preconceitos que nos fazem ser pessoas diferentes e deixemos correr esses fluídos que em nós transparecem nos suores dos nossos corpos, que se mostram indiferentes ao que se passa para além deles!
Sou homem e sou Leão e é nessa perspetiva que vejo este problema tabu para mentes que apenas se sabem mentir a si próprias. Jamais me mentirei e serei sempre aberto ao diálogo com qualquer ser que o deseje assim fazer.

Armindo Loureiro